Querido diário: A poesia, o meu eu.
Lembro-me de quando comecei alguns anos atrás no teatro como iniciante. E, acabei me apaixonando pela arte, pelas aulas. Como me tranformou, e me ajudou no processo de cura, principalmente apos o meu conturbado término em 2012. O ano começou de uma forma intensa, e dolorosa. Fiquei me questionando se deveria me fechar para relacionamentos. Fiquei tão mal que lembrar me dava um tremendo medo. Medo de sofrer. Medo de querer me ferir novamente e ter que voltar a me amar depois de me destruir de dentro para fora. Confesso que não foi fácil de passar pelo luto duro do relacionamento. Hoje percebo que não eramos maduros. Eramos jovens e não eramos compatíveis. Tínhamos nossas diferenças. Por mais que eu tentasse me adaptar ao mundo dele. Ele não fazia o mesmo por mim. Aquilo me fez cair em um enorme buraco negro e ficou tão nítido que até o meu cabelo estava mal cuidado. E, de maneira mágica o teatro me abriu sentimentos bons. Me curei daquilo que eu mais tinha medo. Os pensamentos constantes de tentar agradar os outros, e me rebaixar. O profundo momento de respirar, e de me deixar ser livre. E, depois de tanto tempo voltei com o profissional. A depressão por anos me segurou. Eu tinha o pensamento sobre ser quem eu não era por medo de não ser aceita, ou amada. E eu estou me libertando desses sentimentos, diário. Sobre o pensamento sobre "O que o outro pensa? Será que sou inferior? " entre outras questões que me botavam cada vez mais para baixo. O mundo se abriu para mim. E agora eu sei, diário que não preciso me diminuir para caber no mundo de outro alguém. Que preciso apenas ser quem eu sou e viver no meu mundo. E, estou bem comigo mesma. E isso é bom demais.
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