Talismã, não bijuteria
Falhei. Queria ter feito tudo diferente, me esforçado um pouco mais. Mas há tanta dor, tanto cansaço... Que não consigo dar mais de mim, dar o que está em falta.
Você foi maravilhosa, sempre foi. Perguntava o que me incomodava em nós, e eu dizia: n a d a. Porque tudo entre nós foi feito de respeito, tempo, abraço. Você tentou por mim. Eu tentei por você. E isso apagava qualquer adversidade. As que surgissem... Bom, nós enfrentaríamos juntas.
Você é magnífica para mim, meu amor. Agradeço por toda a paciência, pela compreensão, pelo amor. O amor que me deu. Queria ter mais uma chance com você. Mas o tempo que vivi ao teu lado - mesmo à distância - foi maravilhoso. Talvez seja hora de novos amores para você. Não para mim. Parece triste. E talvez seja. Mas é como deve ser.
Espero uma mensagem. Uma ligação. Um áudio. Mesmo sabendo que não virá. Penso em ligar, em escrever, mas... eu posso? devo? Sigo o meu coração ou a minha razão? Sigo você... ou sigo a mim? Eu não sei. Só sei que sinto saudade. Você sente? Está bem? Gostaria de fugir para qualquer lugar contigo. Você viria? É o que mais quero agora. Você é o meu talismã, não bijuteria.
Te entreguei meu coração... Mas, me diga: eu devo pegá-lo de volta ou você ainda o guardará? Fala comigo. Essa dúvida me corrói. Você ainda me ama? Ainda me quer? Ainda quer me ver? Por que temos que obedecer as lógicas racionais? Por que tudo tem que ser como dizem e não apenas vivido de sua forma mais pura? Por que eu não posso correr até você, pedir perdão, tentar de novo?
Sim... As duas precisam querer. E eu queria. Quero.
Comentários (1)
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Segunda-feira, 12 de Maio de 2025 �s 08:28
Espero que você fique bem