Espelho que me reflete o reflexo do meu eu que se foi.
Me vejo de formas distintas. Me encontro em um lugar confuso. Pensamentos intrusivas dispensam sobre mim. Minha voz se cala em meio a gritos. Quem sou eu? Essa versão eu desconheço. Poupo a pouco me feri. Poupo a pouco eu morri. Meu corpo não é meu. Eu não me pertenço a mais. Que loucura é essa que me atormenta? As vozes me calam. Meu eu grita, meu eu se despenca. Esse buraco que me invade a alma, me atormenta nessa neblina que perturba minha alma. Por que não me deixes gritar? Porque sou tão ruim de tentar? Me despenco pouco a pouco do penhasco que me vejo estar. Sou eu a quem tanto quer matar? Mata-me oh dor. Matem o meu eu as pressas. Peço que não seja devagar. Eu não aguento mais. Só me deixa cair de vez sem tempo de ver o tempo voar.
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